Esse é o nome da operação deflagrada pela Polícia Federal em Itaúna, 80km de Belo Horizonte. A missão foi simples e efetuada com precisão cirúrgica.
Cerca de 50 agentes federais selaram o prédio da prefeitura de Itaúna durante parte do dia de ontem. Buscavam documentos, computadores e outros elementos que ajudem na investigação de fraude na licitação para a remoção da linha férrea da área central da cidade.
De acordo com o delegado da PF Benício Cabral, em entrevista cedida à jornalista Simone Silva, do jornal Estado de Minas, a medida vem em resposta à necessidade de obter documentos que não foram enviados pelas partes envolvidas: prefeitura de Itaúna e DNIT.
Os vídeos deixam claro que não há nada de "operação de rotina" no trabalho desenvolvido pela PF, como foi dito por pessoas da administração municipal.
Quem perde com isso?
Depois de tantos anos e acidentes, a população aguarda aflita pela remoção dos trilhos do perímetro urbano. A medida facilita a vida de motoristas e pedestres itaunenses, além de garantir mais segurança para o transporte ferroviário.
Incomoda que Itaúna tenha se transformado em alvo frequente de investigações em âmbito estadual e federal, sem falar nas investigações que acontecem na esfera municipal, fomentadas pela iniciativa popular e levadas adiante pelo poder Legislativo.
Para o projeto já foram liberados mais de R$900 mil reais.
- Onde está o dinheiro?
- Onde está o projeto?
- Quem cuidava disso na Prefeitura?
- E no DNIT? E o edital de licitação?
- Onde foi publicado, quantas vezes e quando?
2 comentários:
Interessante que tudo partiu de uma movimentação dos vereadores, que apresentaram relatórios e correram atrás de solução.
Mérito da Câmara. E viva a existência e funcionamento dos três poderes.
Mérito não.
Obrigação!
rs
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